domingo, 20 de novembro de 2011

“Seminário de mídias – Sistemas e regulação na Paraíba”

O texto seguinte é uma colaboração da aluna Stephanie Araújo, mat. 10913456, da
disciplina Direção de Programa TV-I, do Curso de Comunicação Social - Demid/UFPB.

Juntamente com os colegas de turma e aluna do professor Alex Santos, na disciplina Direção de Programa de TV-1 do Curso de Comunicação Social, da UFPB, e visando ampliar os nossos conhecimentos sobre os informes dados em sala de aula, fomos solicitados a participar do “Seminário de mídias – Sistemas e regulação na Paraíba”, que aconteceu na semana que passou, no Auditório 411 do CCHLA.
No segundo e último dia de apresentações, nós pudemos discutir, no primeiro momento, um pouco e de forma geral a respeito da Rede Paraíba de Comunicação. Posteriormente, buscamos analisar um quadro do JPB (Telejornal da Paraíba), o Calendário, onde fora dada ênfase à proposta deste, trazendo questionamentos bastante positivos para os estudantes da área. Todas as explanações dos apresentadores foram feitas com clareza e objetividade. Logo no início nos foi apresentado o histórico dessa ampla Rede, onde destacamos a união entre a TV Paraíba, de Campina Grande, e a TV Cabo Branco, de João Pessoa. A primeira comprou esta última e gerou esse sistema tão abrangente de comunicação.
A programação desse sistema de comunicação veio logo em seguida, na apresentação, e pudemos conhecer em linhas gerais os programas veiculados pela Rede. Dentre eles, é válido destacar o Bom Dia Paraíba, que é um telejornal dinâmico que exibe notícias locais; o Paraíba Notícia - que é similar ao Globo Notícia da Rede Globo -, que transmite uma série de notícias, de maior destaque, ou melhor, aquelas que têm maior visibilidade, durante o intervalo da programação, em apenas cinco minutos, no máximo.
Temos ainda o JPB, que representa o telejornal de maior audiência aqui no Estado da Paraíba, tendo duas edições durante o dia. Um quadro desse telejornal que merece destaque é o Fala Comunidade, que traz uma proposta de ajudar as comunidades mais carentes de João Pessoa, mas, na verdade, o objetivo da criação do quadro está muito ligado à perda de audiência por parte da classe mais baixa da sociedade. Logo, o que se pretendia e ainda pretende-se é “puxar” mais a audiência desse seguimento social da população.
Ainda, no que se refere à programação da Rede Paraíba de Comunicação, é destacável o Globo Esporte, com uma duração de apenas oito minutos, que mostra o cenário esportivo da Paraíba e do Nordeste também. Da programação televisiva desse sistema de comunicação, também devemos ressaltar que a Rede possui duas emissoras de rádio e um portal na internet, o G1 Paraíba, que nos informa notícias sobre o Brasil e o mundo. Isso sem falar no seu jornal impresso, o Jornal da Paraíba, um dos mais comercializados no estado. As duas emissoras de rádio apresentam uma grande divergência entre elas, já que uma, que é a Cabo Branco FM, é voltada para as classes mais altas da população, ou seja, as classes A e B, e a outra, Paraíba FM, voltada para o público da classe baixa, tocando músicas mais populares. Tudo isso só nos mostra o quanto essa Rede é abrangente e dominante aqui no estado.
Outro aspecto a destacar, por fim, é que as emissoras televisivas desse amplo sistema já transmitem uma qualidade de imagem e de som em HD, desde 2009, quando foi concedida a concessão para esse tipo de transmissão. (Retornarei ao assunto, proximamente – ).
ALEX SANTOS da Academia Paraibana de Cinema, professor e cineasta. E-mails: alexjpb@yahoo.com.br / contato@asprod.com.br

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