segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

CADEIRA N° 5

Aos meus amigos:

Hoje, com a venia dos quantos acessam este "blog", cedo meu espaço ao primo-irmão, Dr. Reginaldo Antonio de Oliveira, sobre nossa posse na Academia Paraibana de Cinema, recenetemente.

"CADEIRA N° 5

Convidou-me meu primo Alex Santos para assistir à solenidade oficial dos membros da Academia Paraibana de Cinema, o que ocorreu no dia 12 deste mês, por volta das 15:00h, no Hotel Tambaú.
O meu primo Alex é intelectual, faz cinema, é crítico de cinema e tem livros publicados, prêmios que ganhou com alguns dos seus filmes. Trouxe-me o convite hilariante, dando-se por realizado na meta de homenagear seu pai, Severino Alexandre, meu tio “Biba”.
Fato é que não pude ir ao acontecimento. Saí do Escritório tarde e cansado. No outro dia, telefonei para o primo, para me desculpar, todavia ele não estava em casa. De qualquer modo, ele sabe que eu não faltaria, a não ser por motivo que justificasse. Abro o convite, e lá está escrito: “Cadeira n° 5. Patrono: Severino Alexandre. Ocupante: Alex Santos”.
A Academia tem como Presidente Wills Leal. O seu Vice-Presidente é também, merecidamente, o meu primo Alex. O cara é louco por cinema. É abundante em criatividade. Sonha mesmo. Metas e mais metas. E ei-lo sempre ocupado na sua intelectualidade, nas coisas da literatura do cinema e não do cinema.
Fiquei também, como Alex, contente por ver o nome do meu tio como patrono da Cadeira n° 5 da Academia. Deus o levou, depois dos noventa e alguns anos. Era um verdadeiro soldado, uma vida toda cheia de trabalho. E não parava. Não tinha tempo para descansar. Construiu os prédios, onde instalou os seus cinemas. O homem era rojado. Fazia tudo. Fazia de tudo. Essa herança de trabalho e dedicação extraordinária deixou-a para o Alex, que, como eu, está com a cabeça da cor de algodão, não lhe faltando o impulso, o arrojo para novas metas, novas idéias. E dá aulas na Universidade. É um doido como o pai e eu. Quem o conhece sabe do seu valor. É amigo dos bons. Uma alma aberta ao diálogo. Toma um vinhozinho, sem prejuízo da saúde e do cumprimento dos seus deveres. Mora ali bem em frente ao Hotel Tambaú, na Av. “Tamandaré”. Nunca mais estive lá. Agora, lá todo mundo é doutor. E tem gente, querendo ir para o Canadá. Os filhos devem ter puxado ao pai e à mãe. Todo mundo é advogado, menos o filho Alexandre, que é formado em computação. Família bonita. Homogênea e feliz. Eles “caducam” entre si. Idealizam coisas maiores e melhores para o futuro. Um exemplo mesmo de família.
Alex é cineasta dos bons. Tem ganhado prêmios noutros Estados. O que ele faz é gostoso de ler e ver.
O Alex é um primo tão ideal que eu o tenho como meu irmão. Avalie só isto. Parabéns, primo Alex. Você granjeou para seu pai, meu tio “Biba”, um galardão “post-mortem”. O velho merecia de fato. Nesses dias, se Deus quiser, eu vou aí ao seu apartamento. Vamos comemorar com uma tacinha daquele vinho... daquele… daquele…"

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