Ao fazermos uma breve retrospectiva cinematográfica, envolvendo o ano de 2008, teremos de estabelecer opções, logicamente, incorrendo em algumas omissões não muito justas aos interesses do próprio cinema. Não obstante isso, tentaremos relatar segmentos e fatos que justifiquem de certo modo o que de mais significativo houve este ano e continua acontecendo, em razão do nosso cinema.
No plano das realizações, obedecendo a uma tradição sobejamente reconhecida, dentro e fora do estado, houve de existir consideráveis feitos cinematográficos. Tanto no plano da experiência audiovisual, com destaque para os produtos impulsionados pela Academia (festivais, debates, etc.), através de seus cursos de Comunicação Social, tanto da Universidade Federal da Paraíba como de outras instituições de Ensino Superior, além de iniciativas dos “independentes”. Experiências essas cooptadas por princípios e tradições do nosso próprio cinema, cujas bases hão de ser encontradas a partir dos anos 50/60.
Apoiada por diversas instituições, a exemplo do Unipê, Grupo José Honório Rodrigues, com ações capitaneadas pelo historiador paraibano José Octávio de Arruda Mello, UFPB, AS Produções Cinema e Vídeo, além da imprensa televisada, escrita e falada, importante curso vem de ser ministrado para 40 professores da rede pública da Capital. Do programa constaram várias atividades e exibições de filmes documentários sobre a importância histórica e cultural do nosso estado. “Parahyba” (o filme) foi mais uma vez apresentado e discutido durante o curso, bem como outros filmes realizados por cineastas também paraibanos. O potencial turístico local, nos seus mais distintos segmentos e regiões, foi igualmente revisto e discutido, através de registros audiovisuais. “O Romanço do Dinossauro”, documentário nosso realizado no Sertão da Paraíba através de um convênio entre a UFPB, Universidade de Brasília e o CNPq, registrou de forma bastante inteligente a força da tradição oral do povo sertanejo ao tratar da questão da introjeção da figura do grande lagarto na cultura regional.
Importante para Cultura paraibana foi o documentário “Paraíba, meu amor”, tendo por anfitriã a música de Chico César, apresentado festivamente este ano, cujo foco principal é o nosso “forró” de pé-de-serra, emblematizado no saudosismo de ilustres figuras da nossa música regional: Luiz Gonzaga, Marinez, Jacson do Pandeiro e Sivuca. Com fotografia e trilhas excelentes, o filme do suíço Barnand Robert-Charrue fez significativo marketing turístico para o Estado, sobretudo.
O lançamento do livro do “atonal” Wills Leal, “O Cinema da/na Paraíba”, antes de tudo, foi um libelo grandioso aos quantos desejem conhecer a trajetória do nosso cinema, nos seus múltiplos e significativos segmentos de Produção e Exibição; e até de Distribuição, uma de suas fases mais curiosas, quando trata das primeiras e memoráveis tentativas de fornecimento de filmes, na antiga Rua Maciel Pinheiro, no Varadouro. Época da qual, inclusive, meu próprio pai, ainda jovem, houve de participar, antes de se tornar conhecido, em Santa Rita, como “Seu” Severino do Cinema.
O grande feito em 2008 para a Cultura Cinematográfica local, contudo, foi a criação da nossa Academia Paraibana de Cinema. De parabéns Wills, nosso “bisbilhoteiro” maior, pelo esforço e dedicação à liderança do feito, que igualmente soubemos construir e, de certo modo, continuamos a protagonizar, consubstanciando um processo de metalinguagem, que só nos regozija e nos dá o “animus” de continuar contando nossas “estórias”, também em imagens...
ALEX SANTOS – Da Academia Paraibana de Cinema. E-mails: alexjpb@yahoo.com.br / contato@academiaparaibanadecinema.com.br / contato@asprod.com.br
No plano das realizações, obedecendo a uma tradição sobejamente reconhecida, dentro e fora do estado, houve de existir consideráveis feitos cinematográficos. Tanto no plano da experiência audiovisual, com destaque para os produtos impulsionados pela Academia (festivais, debates, etc.), através de seus cursos de Comunicação Social, tanto da Universidade Federal da Paraíba como de outras instituições de Ensino Superior, além de iniciativas dos “independentes”. Experiências essas cooptadas por princípios e tradições do nosso próprio cinema, cujas bases hão de ser encontradas a partir dos anos 50/60.
Apoiada por diversas instituições, a exemplo do Unipê, Grupo José Honório Rodrigues, com ações capitaneadas pelo historiador paraibano José Octávio de Arruda Mello, UFPB, AS Produções Cinema e Vídeo, além da imprensa televisada, escrita e falada, importante curso vem de ser ministrado para 40 professores da rede pública da Capital. Do programa constaram várias atividades e exibições de filmes documentários sobre a importância histórica e cultural do nosso estado. “Parahyba” (o filme) foi mais uma vez apresentado e discutido durante o curso, bem como outros filmes realizados por cineastas também paraibanos. O potencial turístico local, nos seus mais distintos segmentos e regiões, foi igualmente revisto e discutido, através de registros audiovisuais. “O Romanço do Dinossauro”, documentário nosso realizado no Sertão da Paraíba através de um convênio entre a UFPB, Universidade de Brasília e o CNPq, registrou de forma bastante inteligente a força da tradição oral do povo sertanejo ao tratar da questão da introjeção da figura do grande lagarto na cultura regional.
Importante para Cultura paraibana foi o documentário “Paraíba, meu amor”, tendo por anfitriã a música de Chico César, apresentado festivamente este ano, cujo foco principal é o nosso “forró” de pé-de-serra, emblematizado no saudosismo de ilustres figuras da nossa música regional: Luiz Gonzaga, Marinez, Jacson do Pandeiro e Sivuca. Com fotografia e trilhas excelentes, o filme do suíço Barnand Robert-Charrue fez significativo marketing turístico para o Estado, sobretudo.
O lançamento do livro do “atonal” Wills Leal, “O Cinema da/na Paraíba”, antes de tudo, foi um libelo grandioso aos quantos desejem conhecer a trajetória do nosso cinema, nos seus múltiplos e significativos segmentos de Produção e Exibição; e até de Distribuição, uma de suas fases mais curiosas, quando trata das primeiras e memoráveis tentativas de fornecimento de filmes, na antiga Rua Maciel Pinheiro, no Varadouro. Época da qual, inclusive, meu próprio pai, ainda jovem, houve de participar, antes de se tornar conhecido, em Santa Rita, como “Seu” Severino do Cinema.
O grande feito em 2008 para a Cultura Cinematográfica local, contudo, foi a criação da nossa Academia Paraibana de Cinema. De parabéns Wills, nosso “bisbilhoteiro” maior, pelo esforço e dedicação à liderança do feito, que igualmente soubemos construir e, de certo modo, continuamos a protagonizar, consubstanciando um processo de metalinguagem, que só nos regozija e nos dá o “animus” de continuar contando nossas “estórias”, também em imagens...
ALEX SANTOS – Da Academia Paraibana de Cinema. E-mails: alexjpb@yahoo.com.br / contato@academiaparaibanadecinema.com.br / contato@asprod.com.br
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