sexta-feira, 25 de maio de 2012

Funjope manifesta interesse pelo MCP


Acredito que não haverá nenhum óbice por parte da classe cinematográfica – o que tem sido um desejo nosso de havia muito, desde que assumimos a Presidência da Academia Paraibana de Cinema – à criação do nosso também Memorial do Cinema. Seria uma providência extensiva bastante interessante à própria APC. Mesmo que, agora, mais uma vez a pretensão esteja sendo anunciada por um órgão público municipal, desta feita, a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).


Há algum tempo a Academia de Cinema vem tentando dialogar com as instituições públicas paraibanas federal, estadual e até municipal sobre este assunto. Expondo idéias e providências que poderiam ser tomadas a respeito. Universidade Federal da Paraíba, Governo do Estado e Prefeitura Municipal de João Pessoas foram solicitados. Ficaram promessas de que seria no novo Centro de Artes, que vem sendo construído no campus da UFPB; que poderia ser no antigo prédio por trás da Igreja de São Bento Gonçalves, no varadouro. O próprio Iphan foi contatado sobre o projeto-APC. E nada!

Recentemente, em manifestação pública, o cineasta Lúcio Vilar (companheiro nosso e também membro da APC) disse da sua intenção sobre o assunto. Para Lúcio, agora diretor executivo da Funjope, seria uma forma de homenagear o cineasta Linduarte Noronha, falecido no início do ano, dando o nome do autor do documentário “Aruanda” ao Memorial do Cinema Paraibano. Segundo ele, o MCP teria como sede a Estação das Artes, novo anexo da Estação Cabo Branco, cuja construção vem sendo cogitada há algum tempo como sendo mais uma bandeira do nosso poder público local.


Oportuno salientar também, vezes outras foram “prometidas” pelo mesmo poder público providências para a implantação, sob a chancela da Academia, do Memorial do Cinema Paraibano. Ele teria a função de abrigar, verdadeira e responsavelmente, os muitos acervos que hoje existem, tanto públicos como particulares sobre a História do nosso cinema de província. Exemplo do acervo “Machado Bitencourt”, que atualmente apodrece, literalmente, em lugar inapropriado num dos barracões da Funesc.


À frente de um órgão municipal realmente importante para a Cultura do Município, o amigo Lúcio Vilar deverá enfrentar – como já o fizemos anteriormente e sem sucesso – o “estamento burocrático” (ou burrocrático?), em que está inserido, na concretização do seu propósito. Ou, esperamos que isso jamais aconteça, queimará a língua pelo prometido à comunidade cinematográfica paraibana.

ALEX SANTOS – Vice-presidente da Academia Paraibana de Cinema, professor e cineasta. E-mails: alexjpb@yahoo.com.br / contato@asprod.com.br



sábado, 19 de maio de 2012

Uma Marca que se firma


Produtor Alexandre Menezes da ASProd nas gravações em Paris
Antes de ser um simples selo representativo e empresarial, devidamente formalizado junto às instituições de controle fiscal, financeiro e cultural do País, toda Marca deve destinar-se, primordialmente, a uma Função Social. Ter um desiderato, justamente naquilo a que se propõe e para o qual foi criada. Preenchendo sempre os espaços que lhe cabe no mundo “business”.

Havia mais de duas décadas na Paraíba, desde que foi criada a Empresa AS Produções Cinema e Vídeo (ASPROD) tem procurado se firmar no propósito da qualidade e da seriedade profissionais. Isso, por entender que Cultura e Arte são valores reais e pertinentes à dignidade e capacidade criadora do Homem. Notadamente, nos planos do sentir, do construir, do avaliar...

Durante alguns anos lidando com outras empresas igualmente significantes, como a Agência Nacional de Cinema (ANCINE), na qual é oficialmente registrada, Academia Paraibana de Cinema, Universidade Federal da Paraíba, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), MDIAS Construções e Incorporações, dentre tantas outras, a ASPROD vem primando por um bom e responsável relacionamento com todas elas.

Referência exemplar em seus projetos, sempre na área do Audiovisual, discretamente a ASPROD vive hoje um clima de permanente evolução, tanto no plano dos negócios como da própria criação artística. Fatores que demonstram o grau de preferência de seus trabalhos, o que vem de ser ratificado pelos prêmios que tem recebido desde que foi criada a empresa. Atualmente, está desenvolvendo projeto de mais um filme de ficção, em tecnologia digital Full HD, com cenas já gravadas em Paris, França, contanto a estória de uma escritora jovem paraibana, que escreve um romance sobre a cidade de seus sonhos.

Prêmios na área de Cinema e Vídeo, como os da Academia Paraibana de Cinema, recentemente, para o filme “ANTOMARCHI” (Melhor Média-Metragem de Ficção de 2010), ou, ainda, Prêmio SUDENE pelo Documentário “O Coqueiro” (Melhor Filme com temática nordestina), “Cinema Inacabado” e “Parahyba”, nacionalmente premiados nos anos oitenta, “O Romanço do Dinossauro” (Júri de Seleção do Festival das Ilhas Canárias, Espanha), atestam o significado e importância da ASPROD, na Paraíba.

Por todo esse know-how, parabenizamos a AS Produções Cinema e Vídeo, sua Presidência comandada por Alexandre Menezes (Especialista na área), a Diretoria da Empresa e todos que a fazem, pelas iniciativas, realizações e feitos, desejando nesta data o mais pleno sucesso no trabalho que vem desenvolvendo em prol da nossa Cultura e, particularmente, do Cinema Paraibano.

ALEX SANTOS da Academia Paraibana de Cinema, professor e cineasta.