sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

“ANTOMARCHI” e A MARCA QUE SE FIRMA






ANTES de ser um simples selo representativo e empresarial, devidamente formalizado junto às instituições de controle fiscal, financeiro e cultural do País, toda marca deve destinar-se, primordialmente, a uma Função Social. Ter um desiderato, justamente naquilo a que se propõe e para o qual foi criada. Preenchendo sempre os espaços que lhe cabe no mundo “business”.

Havia mais de duas décadas na Paraíba, desde que foi criada a Empresa AS Produções Cinema e Vídeo (ASPROD) tem procurado se firmar no propósito da qualidade e da seriedade profissionais. Isso, por entender que Cultura e Arte são valores reais e pertinentes à capacidade do Homem. Notadamente, nos planos do sentir, do construir, do avaliar...

Durante alguns anos lidando com outras empresas igualmente significantes, como a Agência Nacional de Cinema (ANCINE), na qual é oficialmente registrada, Academia Paraibana de Cinema, Universidade Federal da Paraíba, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), MDIAS Construções e Incorporações, dentre tantas outras, a ASPROD vem primando por um bom e responsável relacionamento com todas elas.

Referência em muito de seus projetos, sempre na área do Audiovisual, a ASPROD vive hoje um clima de permanente evolução, tanto no plano dos negócios como da própria criação artística. Fatores que demonstram o grau de preferência de seus trabalhos, o que vem de ser ratificado pelos prêmios que tem recebido desde que foi criada a empresa.

Prêmios na área de Cinema e Vídeo, como os da Academia Paraibana de Cinema, recentemente, para o filme “ANTOMARCHI” (Melhor Média-Metragem de Ficção de 2010), ou, ainda, Prêmio SUDENE pelo Documentário “O Coqueiro” (Melhor Filme com temática nordestina), “Cinema Inacabado”, “Parahyba”, nacionalmente premiado nos anos oitenta, “O Romanço do Dinossauro” (Júri de Seleção do Festival das Ilhas Canárias, Espanha), atestam o significado e importância da ASPROD, na Paraíba.

Por tudo isto, através desta coluna, parabenizamos as iniciativas e feitos da AS Produções Cinema e Vídeo, sua Presidência, a Diretoria e todos que fazem a Empresa, desejando que o 2011 seja da mais plena realização em prol da nossa Cultura e, particularmente, do Cinema Paraibano.

ALEX SANTOS da Academia Paraibana de Cinema, professor e cineasta.

E-mails: alexjpb@yahoo.com.br / www.alexsantos.com.br

domingo, 26 de dezembro de 2010

ACADEMIA FESTEJA O DIA MUNDIAL DO CINEMA COM O "OSCAR PARAIBANO"



A Academia Paraibana de Cinema (APC) divulgou neste final de semana a relação das produções que vão receber o Prêmio APC de Cinema e Vídeo. Considerado o Oscar do cinema paraibano, o prêmio tem um significado maior para os realizadores, por tratar-se de uma deferência da mais importante entidade de Cinema do Estado da Paraíba. Serão premiadas as categorias de Média-Metragem e Curta-Metragem dos gêneros Ficção, Documentário, Animação e Experimental.

A relação dos premiados é a seguinte:
Média-Metragem: Ficção “ANTOMARCHI” de Alex Santos; e o Documentário “O HOMEM DO LIGEIRO” de Rômulo Azevedo.
Curta-Metragem: Ficção “BORRA DE CAFÉ” de Aluísio Guimarães; e o Documentário “MENINO ARTÍFICE” de Ana Célia Gomes.
Categorias: Animação “O ACASO E A BORBOLETA” de Tiago Américo e Fernanda Correia; e o Experimental “COISA” de Gian Orcini.

A entrega dos prêmios vai acontecer nesta terça-feira (28), DIA MUNDIAL DO CINEMA, em noite festiva no Auditório Espaço Cine Digital da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego, às 18 horas, com a presença dos realizadores, cineastas brasileiros convidados e diversas autoridades. Haverá também a posse de novos acadêmicos na APC, o lançamento de DVDs e do livro “Quando o Cinema Morava na Filosofia” de Wills Leal, exibição de “trailers” de alguns filmes paraibanos, além de Coquetel durante o Lançamento da Revista CINENORDESTE da Academia Paraibana de Cinema.

FEST-SEMIÁRIDO - Na mesma noite desta terça-feira (28), serão entregues, também, os Troféus aos vencedores do III FesCine Digital do Semiárido, realizado em quatro estados nordestinos (Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará) pela AS Produções Cinema e Vídeo, com apoio do Banco do Nordeste e Coordenação do jornalista e escritor Wills Leal. O Troféu “Machado Bitencourt” de Ficção será para “Vela ao Crucificado” de Frederico Machado, do Estado do Maranhão; e o Troféu “João Córdula” para o documentário “Câmara Viajante” de Joe Pimentel, do Ceará.
ALEX SANTOS da Academia Paraibana de Cinema, professor e cineasta. E-mails: alexjpb@yahoo.com.br / contato@asprod.com.br / http://www.alexsantos.com.br/

sábado, 18 de dezembro de 2010

CINEMA CONTINUA A SER LUZ E SOMBRA!

















"Antomarchi" - atores Ricardo Moreira e Joelma Cavalcanti

Nos tempos atuais, graças a uma tecnologia “virtual” que tem conquistado cada vez mais admiradores, no caso específico da imagem a luz diáfana da telinha vem influenciando no gosto sobretudo visual de muita gente. Das mais incautas às pessoas que se dizem fiéis ao cinema e, aparentemente, se arvoram como avaliadoras das diversas performances da arte-do-filme, em suas nuanças de luz e de cor.

O fato é que se tem abandonado, de havia muito, os conceitos estéticos e simbólicos narrativos primordiais à Dramaturgia do Cinema. Fundamentos primeiros na construção de um bom filme, em cores ou em preto&branco, seja ele de ação, drama, ficção... Pouco importa a sua temática, desde que esse filme seja trabalhado com o mínimo de apuro técnico fiel às normas tradicionais do bom cinema.

A opinião acima, longe de ser retrógrada ou saudosista imprime certo raciocínio de responsabilidade artística com uma das artes eletrônicas mais antigas que se passou a conhecer. Herdando da Fotografia o claro-escuro, inicialmente em preto e branco, o Cinema jamais deixará de ser a Arte do “look-er-on”, sobretudo. Por mais que se queira dá ao cinema uma feição “nova”, com as atuais pirotecnias virtuais computadorizadas modificadoras de sua essência.

De quando em vez, fico meditando sobre a estranheza de algumas afirmações, muitas vezes manifestadas por escrito, de que o cinema de hoje deveria ser mais “visual”, com cenas brilhantes e claras como um dia de sol. Será que o cinema de hoje também não é construído sob tal propósito, quando lhe cabe determinadas “afirmações” narrativas? Mas, convenhamos, o cinema não é só cenas claras e brilhantes como se tem na tv...

O filme “Antomarchi”, por exemplo, lançado recentemente inclusive dentro do Fest-Aruanda, no Tambaú, é construído sob alguns parâmetros técnicos e narrativos, em que o CLARO e o ESCURO são intencionais como proposta de discurso. Mesmo tendo sido produzido em HDV, cujo recurso tecnológico é, aparentemente, diáfano. Se, por ventura, algum “crítico” se chocou com as cenas escuras do filme... lamento dizer que estão esquecendo da boa Gramática do Cinema.

Em “Antomarchi”, as sequências em que o “monge” resgata a vida do enfermo, numa cama de hospital, e em seguida liberta a jovem mãe de um cativeiro, ambas as sequências (resgate da vida e do sequestro) são icônicas, em razão da própria figura inusitada do monge de negro. O contraste desses momentos está na luz de uma “aurora de liberdade” contemplada pela jovem mãe, ainda sob o resguardo do monge. Cinema, em verdade, continua a ser luz e sombra. Sem nenhum embargo à afirmação do grande Fellini – “Cinema é Luz!”.

ALEX SANTOS – Vice-Presidente da Academia Paraibana de Cinema, professor e cineasta.
E-mails: alexjpb@yahoo.com.br / contato@asprod.com.br / www.alexsantos.com.br

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

III FestCINE Digital do Semiárido
















O III Festcine Digital do Semiárido, que está sendo realizado este mês em várias estados nordestinos, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará, foi aberto no início deste mês em Campina Grande com enorme sucesso. Com o apoio do Banco do Nordeste, Academia Paraibana de Cinema, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Produção Audiovisual (Neppau/UFPB) e várias outras instituições, o evento é uma realização da AS Produções Cinema e Vídeo, com a coordenação-geral do jornalista e escritor Wills Leal.

A exemplo do que ocorreu na primeira e na segunda versões, o evento tem por objetivo exibir obras videográficas em suporte digital, focadas exclusivamente na temática do semiárido nordestino. Todas as obras são exibidas em mídia DVD (plug and play), com duração mínima de 5 e máxima de 15 minutos, e seus concorrentes não têm limitações quanto aos gêneros – documental, ficcional, animação, videoclipe ou experimental.

Do conjunto das obras inscritas, foram selecionadas quatro horas e meia para as exibições, durante três dias, em cada cidade onde está se realizando o Festcine Digital. Três obras a serão premiadas e estão sendo escolhidas pelo público, em votação pela internet, através de um programa de informática concebido por técnicos do Parque Tecnológico de Campina Grande. No final, será igualmente usado sistema de avaliação por membros organizadores do próprio evento.


Além de prêmios em dinheiro, os vencedores receberão os seguintes troféus: “Walfredo Rodriguez”, “João Córdula” e “Machado Bittencourt”. A exemplo dos festivais anteriores, estão participando empresários, jornalistas, estudantes, artistas, produtores, agentes culturais, representantes do BNB e as populações de cada cidade onde se realiza o evento: Campina Grande e Cabaceiras, na Paraíba; Mossoró no Rio Grande do Norte; Caruaru, em Pernambuco; e Juazeiro do Norte no Ceará.

ALEX SANTOS – Vice-Presidente da Academia Paraibana de Cinema, professor e cineasta. E-mails: alexjpb@yahoo.com.br / contato@asprod.com.br / blog: www.alexsantos.com.br

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

“ANTOMARCHI” (em Blu-Ray), domingo no Tambaú














"Antomarchi" (Ricardo Moreira) e o Solar
A grande festa do cinema paraibano, nordestino e brasileiro será aberta nessa sexta-feira (10), em João Pessoa. Trata-se da 6a versão do Fest-Aruanda, que este ano, além de uma vasta programação para homenagear os 50 anos de “Aruanda”, de Linduarte Noronha, e o centenário de João Córdula, vai inovar trazendo aos seus participantes, pela primeira vez, uma estreia de filme pelo sistema HDV-Blu-Ray.

O Média-metragem de ficção “ANTOMARCHI”, filme que traz a marca da Empresa AS Produções Cinema e Vídeo, finalizado na nova tecnologia digital, será a grande estreia desse domingo, às 15 horas, no Salão Sérgio Bernardes do Hotel Tambaú. A sessão, aberta ao público, contará com a participação de toda a equipe de produção e o elenco, a exemplo do que vem acontecendo em diversos lugares onde o filme está sendo lançado.

Também nessa sexta-feira (10), “ANTOMARCHI” será exibido e debatido em Natal, na UFRN, a convite do prof. Moacir Barbosa do Departamento de Comunicação Social daquela instituição universitária. Recentemente, o filme foi lançado na Universidade Estadual, em Campina Grande, com apoio do Cineclube Machado Bitencourt, após concorrida estreia que se deu no Zarinha Centro de Cultura, em Tambaú, e no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa.

“ANTOMARCHI” - Época da ação: A estória, que tem início no final da primeira década do século XXI, obedece a uma diversificada cronologia de tempo. Resgata o início dos anos sessenta, época doirada do personagem quando criança, quando então, retroage ao final dos anos 40, resgatando através da música do menino alguns tipos ancestrais, simbolicamente curiosos e familiares, culminando sua trajetória à época de hoje.

Ficha técnica: Produção de Alexandre Menezes e MDias - Roteiro e Direção de Alex Santos e Assistente de Direção: Manoel Jaime Xavier. Dos Contos de Mirabeau Dias e Suely Cavalcanti Dias, com o ator Ricardo Moreira, apresentando Joelma Cavalcanti e Danrley Natan - Fotografia e Câmera: Xande Cavalcanti/ASP - Música: Léo e Vângelis Duarte. Filme COR, 35 minutos, originalmente realizado em HDV para Blu-Ray, pela Empresa AS Produções Cinema e Vídeo/2010.

ALEX SANTOS – Vice-Presidente da Academia Paraibana de Cinema, professor e cineasta.
E-mails: alexjpb@yahoo.com.br / contato@asprod.com.br / www.alexsantos.com.br